expectativas para a final-four do Treinador Nuno Rebelo

30-04-2013 18:40

 

 

É com grande orgulho, alegria e satisfação que o CAD encara esta fase final do XLVI Campeonato Nacional II Divisão Feminina que irá ser disputado nos próximos dias 03, 04 e 05 de Maio em Lisboa no Pavilhão Império Bonança  onde irá defrontar as equipas do SL Benfica , Sporting Clube de Portugal e o Clube Basquete da Póvoa.

A equipa sénior feminina do CAD ass Coimbra Basquete, depois de ter ganho a Zona Norte da 2.ª Divisão, inicia, na Sexta feira (19 horas), a sua participação na fase final nacional do escalão, que junta as quatro melhores equipas do país. É, portanto, mais um ponto alto da época para o nosso clube, que tem aspirações à conquista do título, conforme revelou o treinador da equipa, Nuno Rebelo, numa pequena entrevista ao nosso site.

Na sexta feira, o CAD começa a disputar a fase final do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. Quais são as suas expectativas?

As nossas expectativas têm e devem ser moderadas. A equipa é jovem, foi criada de raiz este ano e o brilhante 1º lugar conseguido na Zona Norte não nos pode tirar a humildade que é necessária para esta fase do campeonato. Sabemos que o Benfica e o Sporting têm uma aposta clara na subida de divisão, jogam na sua cidade e são os grandes candidatos.

Apesar disso, acredito muito na minha equipa, temos qualidade e competência para disputar todos os jogos e conseguir ser a surpresa desta fase final.

O primeiro jogo costuma ser decisivo em provas que se disputam neste sistema. Como pretendes começar ?

Sim, é verdade que o 1º jogo é muito importante, apesar de não ser decisivo. O Sporting tem uma equipa bastante competente, com jogadoras experientes que jogam um basquete agressivo quer do ponto de vista ofensivo quer defensivo. No entanto temos uma equipa que tem vindo a evoluir ao longo da época e que vai chegar a esta fase final bastante motivada e preparada para poder disputar a subida de divisão.

Conheces a formação do Póvoa, e quanto  ás outras equipas que terás pela frente na prova?

Vi jogar o Sporting com o Póvoa na fase intermédia em Abrantes, mas infelizmente não tive oportunidade de ver o Benfica. Como já referi, o Sporting é uma equipa forte, com uma base experiente que comanda bem o jogo e com jogadoras exteriores que lançam bem e são rápidas a sair no contra ataque. Penso que a sua maior vantagem é a jogadora interior que do alto do seu 1,93 causa muitos problemas na área perto do cesto. Se a conseguirmos anular e afastá-la das zonas de decisão, teremos mais hipóteses de ganhar.


Qual é a tua posição sobre o sistema de competição, que concentra a fase final num fim de semana?

A concentração num só fim de semana é positivo, mas os horários deveriam ser repensados. Numa equipa que não é profissional e que tem atletas que estudam e ou trabalham, ter jogo às 19h de 6ª Feira em Lisboa não me parece a melhor opção. Não me parece também muito correto ter jogo no Sábado de manhã, não há tempo para descansar devidamente e evidentemente que o rendimento das atletas sai comprometido. Tratando-se de uma fase final deveria haver mais algum cuidado.


Os jogos serão em Lisboa pelo que as Equipas locais estarão em vantagem, em termos de publico. Essa influência poderá ser decisiva?

É sempre importante ter o público do nosso lado, mas se as equipas não tiverem competência de nada lhes vale. O Benfica e o Sporting têm muita qualidade, investiram para subir de divisão e têm toda a responsabilidade e favoritismo no que diz respeito à tão ambicionada subida. O CAD corre por fora, mas não é por isso que não vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para conseguir um dos dois primeiros lugares. Somos uma equipa ambiciosa, que começou este ano e apenas com a responsabilidade de conseguir a melhor classificação possível. As jogadoras do CAD estiveram à altura do desafio, superaram-se em muitos momentos do campeonato, uniram-se quando assim foi necessário e mostraram que a melhor classificação possível era pouco para elas. O brilhante 1º lugar conseguido é fruto do seu esforço e empenho e qualidade. Nesta fase temos de acreditar no trabalho desenvolvido e nas nossas capacidades, se conseguirmos transpor para o campo estes princípios, com toda a certeza faremos a festa no fim.

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